Mago e Vidro – A Torre Negra 4 – OGS #104

por | jun 10, 2015 | Resenhas, Sem categoria

a torre negra stephen king

A Torre Negra está aí e em Mago e Vidro, o 4º livro da coleção, muita desgraça, muita treta memorial e meu livro preferido até agora.

Sinopse: Mago e Vidro – A estranha e inesquecível odisséia de Roland de Gilead em busca da Torre Negra continua. No quarto volume da série imaginada por Stephen King, novos perigos ameaçam o destino de Roland. Mago e Vidro retoma a eletrizante narrativa interrompida em As Terras Devastadas. Depois de enfrentar a terrível ameaça do monotrilho Blaine, o último pistoleiro e seus seguidores desembarcam na cidade de Topeka, no Kansas, e retomam o caminho do Feixe de Luz que conduz à Torre Negra. Roland revela então aos companheiros a história de seu passado, e a trágica perda de seu grande amor de juventude, a bela Susan Delgado.

(Sinopse do Skoob)

E continuamos na maratona da Torre Negra! Agora com o livro 4! Se você não viu as resenhas antigas e quer conferir, vem cá pro Torre Negra 1, Torre Negra 2, Torre Negra 3são 7, então ainda há um longo caminho pelo Feixe de Luz.

E esse é o maior livro até agora, são 1012 páginas e devo ter atravessado um buraco de minhoca, porque deu pra terminar (até onde o humano consegue ser frenético na leitura, não é) em 3 dias. Porque fui conquistada e sugada pela história do passado de Roland.

E no último livro tínhamos deixado o ka-tet todo no mono Blaine, aquele trem do capeta de válvulas bipolares. Justamente por ter terminado no ápice, já corri pra ver a continuação (e continuar verificando como sou péssima em adivinhações, teria morrido faz tempo, ainda bem que sou um membro externo do ka-tet).

Conforme o livro vai seguindo, dá pra continuar a fazer algumas considerações sobre que mundo é o de Roland, se é o futuro, que houve uma guerra química, se é um nosso em outra dimensão. Mas ainda sem certezas, o Torre Negra não me parece uma coleção que vai dar muitas explicações até o momento, mais pistas jogadas discretamente aqui e ali e você as junta como prefere.

Mas então começou a história do passado de Roland, de Susan.

É a maior parte do livro, na verdade (a questão do mago e do vidro vai aparecer sóoooo lá pela página 927), e a parte que mais me deu ansiedade, mesmo sabendo que ele não estava com ela mais, então alguma desgraça havia acontecido.

Nunca fui muito de histórias de romance, de tragédia estilo Romeu e Julieta, muito mimimi. Mas estranhamente, embora tenha tragédia, a objetividade do Roland controla tudo isso. Ou simplesmente a escrita do King mesmo. Ele nos apresenta a realidade de Hambry, seus costumes, a incursão de Roland (novinho de tudo, com 14 anos e já tendo passado pela prova que conhecemos no primeiro livro), Cuthbert (Que já gostei só pela zuera no coração dele, haha) e Alain. Que chegam disfarçados na cidade, com outros nomes e outras intenções.

O que dá pra sentir é que apesar de falarem inglês, é como se aquela região fosse perto de fronteira, como se fosse aquela fronteira dos Estados Unidos com o México, já que muitos falam meio espanhol, há vários sombreros por lá. Mas como é outro universo, pode não ter nada a ver também.

São tantas páginas jogando Castelos, como diriam, que ficamos imersos com eles em Hambry, conseguimos temer pelos personagens por conta dos Caçadores de Caixão, por Farson (descobrir quem é Farson foi um estalo bem barulhento na minha mente), por Thorin (argh. Apenas isso. Argh. É muita realidade escrota jogada na minha cara. Muita violação da privacidade.). Estranhamente a última que me deu muito desespero por ser já esperado foi a bruxa Rhea. Ela já é o esteriótipo de bruxa nojenta e horrorosa. Então, a gente espera muitas coisas nojentas e horrorosas, embora ela se supere pro final do livro de um modo assustador. Mas o King sempre gostou de chocar e dar tapas na cara da sociedade, “ahhhh, você acha que não pode ser muito mais horrível? Perae. Guenta umas páginas e daqui a pouco a gente conversa, ok?”

Acho que o pior de estar lendo uma história de flashback é saber que é um flashback, a realidade está posta. O que vão contar já aconteceu e não tem como mudar. E aí, a árvore de charyou chega chegando. Descendo a ladeira. Para jogar o desfecho de forma gritante. Na sua face chocada demais até pra derramar uma lágrima.

E aí, somos jogados no Kansas.

E honestamente, eu adorei o Flagg. Ele leva a zuera para outro nível. HAHA Criar toda uma narrativa, construir um castelo com o de Oz e ficar deixando Easter eggs por onde passa é muito genial. Flagg é um mago com muito senso de humor. E ele usa smiles nas mensagens que deixa. Como odiar um cara assim? Não tem como. Simplesmente não tem.

Esperando novas aparições do moço.

Mas admito que agora o ritmo caiu, o meu nível de frenética na leitura caiu depois da história da Susan. Fique meio com ressaca literária da história. Mas o 5 já passou da metade… (embora haja o 4,5, mas depois vemos isso.)

Mago e Vidro – A Torre Negra 4
Autores: Stephen King
Editora: Ponto de Leitura
Páginas: 1012

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