Eeee. tem conto novo na parada! Esse inspirado pelo final de Evangelion que finalmente tive em mãos!
Momento situaaandooo…
Para quem não sabe/conhece Evangelion é um mangá/anime feito pelo incrível Yoshiyuki Sadamoto, (roubando sinopse da Wikipedia):
Evangelion é um anime do gênero mecha. A série se passa em uma Tóquio do futuro, quinze anos após um cataclisma global. A história principal centra-se em Shinji, um adolescente que é recrutado pela obscura organização NERV para pilotar em combate uma biomáquina gigante chamada de Evangelion contra seres monstruosos conhecidos como Anjos. Evangelion explora as experiências e emoções dos outros pilotos e membros da NERV enquanto tentam evitar uma nova catástrofe. A série possui simbolismos e temas religiosos proeminentes em seus episódios, incluindo imagens do Cabala, Cristianismo, Judaísmo e Xintoísmo.
Os Anjos são umas criaturas gigantescas que misteriosamente aparecem sempre para atacar a base da NERV. E com períodos de tempo cada vez mais próximos.
Certo. Agora. Que você se situou. Aproveita o conto com essa brisa em mente. (E depois vai ler e assistir Evangelion.)
CONTO – Evangelion
Era uma noite como todas as outras. Já perdera a esperança de alcançar a paz. Eles viriam. Como faziam todas as noites. De forma pontual, quase cronometrada, querendo alcançar a luz. Viu as armas à sua frente.
Havia veneno e uma estrutura plana para tentar em vão acertá-los no ar, ou achatá-los quando caíam estrondosamente no chão. Isso era tudo que tinha. A última fronteira. A última linha de defesa. Mas os testes não comprovaram que eles eram realmente fracos ao veneno… era arriscar.
18h00.
Faltava pouco agora. No dia anterior tinham chegado às 18h51. Preparou-se para os últimos momentos de luz, apagaria em breve para evitar demonstrar a localização. Mesmo com o tempo abafado, fechou as comportas por precaução. Mera preocupação psicológica, eles conseguiam ultrapassar qualquer barreira, achavam brechas. Caminhos discretos, impossíveis de serem fechados.
18h51.
Nada.
Ué.
Acendeu a luz com cautela.
VUSHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.
NÃO!!!
Conseguiram entrar. Fechou as cortinas. Apagou as luzes. Viu a abelha batendo na tv. Já morrendo. Ela entrava mesmo assim.
Tentou se aproximar da porta da varanda, por onde entravam toda a noite, mesmo com ela fechada, acender a luz da varanda e esperar a boa vontade da dona abelha de sair. Ela iria morrer de qualquer forma. Mas que fosse do lado de fora, não no chão escuro onde pisaria no seu cadáver e receberia uma ferroada post morten da bendita.
Depois que ela saiu, fechou a porta, apagou as luzes e ficou procrastinando até às 22h00. Horário em que elas paravam de entrar.
22h01.
Já deveria ter passado o horário.
Acendeu a luz da sala. Respirando aliviada.
VUSHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.
NÃO!!!!
*Baseado em fatos reais. E recorrentes.
E não é que me identifiquei?
Só que no meu caso é no banheiro e em horas bem inadequadas…
HAHAHAH sim!